sexta-feira, 12 de setembro de 2014
ROMARIA DA SENHORA DA BONANÇA - VILA PRAIA DE ÂNCORA
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
ROMARIA DE SÃO JOÃO D'ARGA
O Mosteiro de São João D'Arga está situado na Serra D'Arga, em Arga de Baixo . Neste encontra-se a Capela de São João que representa um dos testemunhos medievais mais importantes dessa região. Este mosteiro tem alta visibilidade sobre o rio Minho, para além disto é sede de uma romaria, que se iniciou desde muito cedo, dedicada a São João Baptista. Apesar de se desconhecer a data da fundação do mosteiro, as suas características apontam para os finais do século XIII, pois este tem uma arquitetura românica . Assim, insere-se no grupo das pequenas igrejas rurais, possuindo uma capela-mor de planta quadrangular e panos murários robustos.
A capela de São João só é aberta aos caminhantes aquando dos dias de festa, tendo sido alvo de diversas reformas ao longo dos séculos.
O mosteiro possui também um albergue para romeiros à volta da capela que é alugado a escuteiros.
A romaria de São João D´Arga realiza-se nos dias 28 e 29 de Agosto, sendo que na noite de dia 28 para 29 realiza-se uma grande festa com muita animação. Os romeiros, uns com o intuito de assistir à festa e outros com o de pagarem promessas e assistirem às cerimónias religiosas, deslocam-se dos concelhos vizinhos pernoitando depois na zona envolvente do Mosteiro. Sobre esta romaria reza a história que após subirem o monte, os peregrinos e visitantes davam 3 voltas à capela, entregando depois duas esmolas, uma ao santo (São João Baptista) e outra ao diabo, uma tradição que muitos romeiros ainda mantém.
domingo, 20 de julho de 2014
COMUNIDADE PORTUGUESA FAZ A FESTA EM HOMENAGEM A PORTUGAL
segunda-feira, 7 de julho de 2014
ARRANCADA DO LINHO EM SÃO PEDRO DE RATES - PÓVOA DE VARZIM
Vale a pena assistir este documentário sobre o linho...
segunda-feira, 2 de junho de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
GRUPO FOLCLÓRICO DE SOUTO - GUIMARÃES
terça-feira, 20 de maio de 2014
RANCHO FOLCLÓRICO DAS LAVRADEIRAS DA TROFA - DOURO LITORAL.
O Rancho das Lavradeiras da Trofa, surge pela mão de Maria Augusta Oliveira Reis, a 2 de Março de 1961, como consequência de um trabalho iniciado em 1946, de pesquisa, recolha, e preservação dos usos e costumes da região que representa.
A Trofa, situada no topo do Douro Litoral (onde o Minho acaba e o Douro começa), estende-se pelo alongado vale de Bougado, onde corre o rio Ave.
Recebe a brisa marinha das praias de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, que ficam a cerca de 18 Km. Tem rápidos acessos ao Porto de onde dista cerca de 20 Km. Outrora terra essencialmente agrícola, a Trofa de hoje é um centro comercial, industrial e de serviços, considerável.
O Rancho das Lavradeiras da Trofa, é portador de uma vasta colecção de trajos, representando extractos sociais e profissões, de uma época situada entre o séc. XIX e início do séc. XX.
Podem ver-se Trajos de Festa de Lavradores ricos e de condição mais modesta, e de trabalho do campo ou outro; trajos que aparecem conforme a sua representação.
Além de ter percorrido o País de norte a sul, participando em festivais e romarias, hotéis e festas particulares, esteve presente em: Espanha - Santiago de Compostela, Caldas dei Rey, Oviedo, Avilez e Ourense Itália - Gorízia; Açores - ilhas Terceira, Pico e S. Jorge; França - Lê Puy en Velay e Niort; Brasil - Gravataí, Rio Grande do Sul e Ilha da Madeira. A sua actividade assenta, em recolhas efectuadas, por pessoas de gerações muito anteriores às do actual Rancho. Baseando-se nestas e em obras de Alcino Rodrigues e de Alberto Pimentel, vem apresentando quadros de Festa, Lazer e Trabalho, com o objectivo de mostrar a vivência das gentes de outrora, tentando reproduzir momentos que se perderam, que jamais se reviverão e que ficaram apenas na memória de alguns.
Está filiado no INATEL, é membro da Federação do Folclore Português desde a sua fundação, é sócio da Academia das Colectividades do Distrito do Porto e da Federação de Apoio a Festivais Internacionais de Folclore (FAFIF). Pela apresentação dos seus trajos e na interpretação das suas danças e cantares bem como na representação de quadros tradicionais, pretende assim, o Rancho das Lavradeiras da Trofa, ser um autêntico museu vivo, da sua região.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
O BRINQUINHO - ILHA DA MADEIRA.
sábado, 4 de janeiro de 2014
O PASTOR - ARRIMAL , PORTO DE MÓS
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
SÃO JOÃO DE BRAGA
O São João de Braga é uma festa popular, que tem lugar no mês de Junho em Braga, Portugal, que celebra o nascimento de São João Batista. O culminar da festa é na noite de 23 para 24 de Junho.
Um dos pontos centrais é em torno da Capela de S. João da Ponte, edificada no século XVI a mando de D. Diogo de Sousa. Apesar dos mais antigos documentos datarem do século XIV é provável que estes festejos tenham origem prévia.
A cidade é extensamente decorada, desde as mais importantes ruas do centro histórico, passando pela principal artéria da cidade, a Avenida da Liberdade, e culminando no parque da Ponte.
Na noite de S. João milhares de pessoas ocupam as ruas da cidade com martelinhos e o alho porro. O rio Este, quando cruzado pela Avenida da Liberdade, serve de palco a tradicionais quadros bíblicos referentes a São João Batista. De um dos lados da ponte está representado o batismo de Cristo e do outro lado S. Cristóvão, com o menino Jesus aos ombros, sobre as águas do Este.
Na cultura popular abundam cânticos referentes ao festejo:
Ó meu S.João da Ponte
A vossa Capela cheira
Cheira a cravo, cheira à rosa
Cheira à flor da Laranjeira
S.João vem cá abaixo
Que tu chegas cá num ai
No céu nem fazes ideia
Do que cá por Braga vai
terça-feira, 4 de junho de 2013
CIDADE DE SANTOS COMEMORA O DIA DE PORTUGAL
A cidade de Santos, no litoral de São Paulo, recebe no próximo domingo (9) a 4ª edição do Dia de Portugal. O evento é considerado a maior festa da comunidade portuguesa na região. No encontro haverá música, dança, artesanato e doces típicos portugueses.
O evento acontece na Praça Mauá, no Centro, a partir das 9h. Objetivo é resgatar a cultura portuguesa na Baixada Santista e valorizar a forte influência lusitana na formação do povo e da cultura santista. A festa é uma celebração ao Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. A solenidade de abertura do evento contará com a presença do cônsul honorário de Portugal em Santos Armênio Mendes, e de autoridades locais e representantes de entidades da comunidade.
Para saber um pouco mais da história das bordadeiras do Morro do São Bento, os participantes poderão visitar a tenda das artesãs que integram a União das Bordadeiras do Morro do São Bento. No local, serão vendidos alguns dos bordados produzidos por elas. Também serão comercializados doces conventuais portugueses, como os famosos pastéis de Santa Clara e de Belém. Toda renda obtida na venda desses doces será destinada à Escola Portuguesa, que atende crianças carentes. Quem quiser ajudar os mais carentes pode ainda levar um quilo de alimento não perecível. As doações serão encaminhadas ao Fundo Social de Solidariedade de Santos.
Confira a programação completa do evento:
9h às 9h50 - Orfeão do Centro Cultural Português
10h às 10h20 - Solenidade de Abertura
10h30 às 10h50 - Rancho Folclórico Vasco da Gama
11h às 11h20 - Grupo Folclórico Cruz de Malta
11h30 às 11h50 - Banda Filhos da Tradição
12h às 12h20 - Rancho Folclórico da A. A. Portuguesa
12h30 às 12h50 - Rancho Folclórico Veteranos Apaixonados pelo Folclore
13h às 13h20 - Rancho Folclórico Verde Gaio
13h30 às 13h50 - Poetas Vivos
14h às 14h20 - Rancho Folclórico Típico Madeirense
14h30 às 14h50 - Vira Livre
15h às 15h20 - Rancho Folclórico Tricanas de Coimbra
15h30 às 15h50 - Grupo Fado por Acaso
16h às 16h20 - Rancho Folclórico da Casa de Portugal de Praia Grande
16h30 às 17h - Grupo Folclórico da Eira (de Newark - USA)
17h10 às 18h10 - Marly Gonçalves, Ricardo Araújo e Renato Araújo
sábado, 11 de maio de 2013
ATIVAÇÃO FOLCLÓRICA EM SANTOS/SP - BRASIL.
sábado, 27 de abril de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
COMPASSO PASCAL
O Compasso Pascal é uma tradição cristã que consiste na visita casa a casa de uma paróquia (daqueles que a queiram receber) do Crucifixo de Cristo no dia de Páscoa para celebrar a sua Ressurreição.
Compasso Pascal no Minho |
segunda-feira, 18 de março de 2013
TRAJES DE ROMARIA - SÃO TIAGO DE SILVALDE - ESPINHO
Homem - Calça e colete de surrobeco, camisa branca de linho, faixa preta, lenço tabaqueiro à cinta ou no bolso, chapéu fitado e botas pretas.
Fonte: R.F. São Tiago de Silvalde.
sábado, 16 de março de 2013
O falar e o cantar de antigamente na Glória do Ribatejo
Assim que se deve fazer recolhas, entrevistando os mais antigos. Aqui uma entrevista em 1987 na Glória do Ribatejo.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
FESTA DAS FOGACEIRAS 2013- SANTA MARIA DA FEIRA.
Festa das Fogaceiras 2013 |
S. Sebastião, que segundo a lenda padeceu de todos os sofrimentos aquando do seu martírio em nome da fé cristã, tornou-se, assim, o santo padroeiro de todo o condado da Feira.
No cumprimento do voto, os ofertantes incorporavam-se numa procissão que saía do Paço dos Condes e seguia pela Igreja do Convento do Espírito Santo (Lóios), onde eram benzidas as fogaças, divididas em fatias, posteriormente repartidas pelo povo. Assim nasceu a Festa das Fogaceiras.
Cumprida em cada dia 20 de Janeiro, esta promessa constitui uma referência histórica e cultural para as Terras de Santa Maria.
sábado, 5 de janeiro de 2013
AS JANEIRAS E O CANTAR DOS REIS
Ocorrem em Janeiro, começando no dia 1 e estendendo-se até dia 6, Dia de Reis ou Epifania. Hoje em dia, muitos grupos (especialmente os Grupos Folclóricos com a finalidade de arranjar dinheiro para as suas despesas) prolongam o cantar de Janeiras ou reis durante todo o mês.
A tradição geral e mais acentuada, é que grupos de amigos ou vizinhos se juntem, agasalhados com roupas quentes para fazer frente ao frio da época e com ou sem instrumentos (no caso de os haver são mais comuns os folclóricos: Acordéon ou concertina, bombo, ferrinhos flauta, viola, etc.). Depois do grupo feito, e de distribuídas as letras e os instrumentos, vão cantar de porta em porta pela vizinhança.
Terminada a canção numa casa, espera-se que os donos tragam as janeiras ou os reis (presunto ou salpicão, nozes, ou doces e claro uma pinga de vinho, etc. Por comodidade, é hoje costume dar-se dinheiro, embora não seja essa a tradição).
No fim da caminhada, o grupo reúne-se para ver o resultado, ou então, comem todos juntos aquilo que receberam.
As músicas utilizadas, são por norma já conhecidas, embora a letra seja diferente em cada terra. São músicas simples, habitualmente à volta de quadras simples que louvam o Menino Jesus, Nossa Senhora, São José e os moradores que contribuíram. Tipicamente havia também algumas quadras insultuosas reservadas para os moradores que não davam as janeiras ou reis.
Eis algumas quadradas das janeiras ou reis;
Ó da casa nobre gente
que escuteis e ouvireis
recordai do vosso sono
e vinde ouvir o santo reis
Vimos cantar as Janeiras ( ou reis)
Boas festas desejar
Que tenha muita saúde
No ano qu'está a entrar.
Viva lá sr João
os anos que Deus quiser
viva também uma rosa
que Deus lhe deu pra mulher
Com amizade
Agradecemos
E para o ano
cá voltaremos.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
RANCHO FOLCLÓRICO DE ZEBREIROS - GONDOMAR - DOURO LITORAL
O Rancho Folclórico de Zebreiros (Gondomar), foi fundado em Maio de 1959, é sócio da Federação do Folclore Português e da Federação das colectividades de Gondomar.
É constituído por um grupo de pessoas de boa vontade, animadas a preservarem e a divulgarem os usos e costumes dos seus antepassados, especialmente no sector das danças e cantares tradicionais populares, onde, o amanho da terra e as lides do rio constituíam modo de viver para a sua maioria, motivando uma mistura de trajes de lavrador com os de pescador, o que dava a Zebreiros um ambiente de rara beleza.
Enquanto a maioria das lavradeiras exibiam trajes remediados e ricos, ornados com muito ouro, as mulheres que trabalhavam no rio, apresentavam-se de aspecto mais pobre.
O Rancho Folclórico de Zebreiros, tem atuado em muitas terras do nosso país e no estrangeiro nomeadamente Brasil, França e Espanha e organiza anualmente o seu Festival de Folclore, sendo de destacar o de 1997, o qual teve transmissão em directo da missa dominical pela T.V.I.
A sua ação continua bem viva, para bem das raízes do povo da terra e da cultura tradicional do nosso país.
http://www.rfzebreiros.pt.vu/*****************
terça-feira, 11 de setembro de 2012
LENDA DA NAZARÉ E FESTAS 2012
Lenda da Nazaré |
Ermida da memória |
A divulgação da narrativa do milagre trouxe um aumento de peregrinos ao pequeno templo do Sítio, contribuindo para o crescimento do povoado e para a multiplicação do número de milagres atribuídos à Virgem da Nazaré, com o consequente acréscimo da quantidade de oferendas dos fiéis. Por outro lado, esteve na origem de novas práticas devocionais, pois cada vez mais romeiros procuravam ver a marca da pata do cavalo gravada na rocha do promontório. Outros levavam consigo pedaços de terra da gruta onde a imagem da Senhora estivera escondida durante séculos.
Decorrem até 16 de Setembro de 2012 as tradicionais festas em Honra de Nossa Senhora da Nazaré. Celebrações religiosas e um programa paralelo de animação conciliam o sagrado e o profano naquele que é o mais antigo culto mariano em Portugal.
De 7 a 16 de Setembro, a “Nazaré em Festa”, que decorrerá no Parque Atlântico, proporcionará um vasto leque de possibilidades de diversão, desde os imprescindíveis carrosséis à gastronomia das Tasquinhas, e, claro, muita música. Do programa de espetáculos deste ano, destaque para os concertos do tenor italiano Giovanni D’Amore, no Teatro Chaby Pinheiro, dia 14, às 22h00; e de Quim Barreiros, no recinto das Festas, no Parque Atlântico, no dia 15, às 22h00. A animação completa-se com espetáculos de bandas e artistas locais, folclore e fogo de artifício.
As corridas de touros, uma presença constante nas celebrações em honra de N. Sra. da Nazaré, integram também o programa do “Nazaré em Festa”, nos dias 7 e 8 de Setembro, às 22h15, na Praça de Touros, do Sítio.
O ponto alto das festividades decorre já no sábado, 8 de setembro, Dia de N. Sra. da Nazaré e Feriado Municipal. Pelas 10h30 horas, realiza-se missa em honra da Padroeira, seguida de procissão e da Bênção do Mar, esta junto do Bico da Memória.
O programa religioso das festividades contempla ainda o XII Festival de Folclore em Honra de N. Sra. da Nazaré, promovido pelo Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré, dia 15, a partir das 15h30.
As festas em Honra de N. Sra. da Nazaré e o evento “Nazaré em Festa” são uma organização da Câmara Municipal da Nazaré, Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, Nazaré Qualifica e Serviços Municipalizados.
(Fonte: Câmara Municipal da Nazaré)
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
A RABECA CHULEIRA
A rabeca chuleira é um violino popular especialmente utilizado no Douro Litoral e Minho. A sua utilização está muito ligada a uma forma musical chamada chula que é típica dessas regiões. A rabeca tem quatro cordas friccionadas por um arco e o seu braço é mais curto que o do violino.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
FOLCLORISTAS DA COMUNIDADE PORTUGUESA DE SÃO PAULO (BRASIL) REALIZAM ATIVAÇÃO FOLCLÓRICA NA AVENIDA PAULISTA
O Conselho da Comunidade Luso-Brasileira promoveu o primeiro flash mob no Dia Internacional do Folclore. Nesta ativação folclórica, integrantes da comunidade e grupos folclóricos promoveram o folclore na Avenida Paulista, centro empresarial de São Paulo, na noite de 22 de agosto.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
ROMARIA DE SÃO BARTOLOMEU - PONTE DA BARCA
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
X EXPOSIÇÃO NACIONAL DE TRAJOS AO VIVO EM ÁGUEDA
Vale a pena conferir estes vídeos sobre o desfile de trajos regionais portugueses realizado alguns anos atrás em Águeda.
Riqueza e diversidade dos trajes e etnografia portuguesa.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
GRUPO ETNOGRÁFICO TERRAS DE CAMBRA
terça-feira, 3 de abril de 2012
LENDA DO FOLAR DE PÁSCOA
Esta é uma das várias lendas que a tradição guarda ciosamente sobre o folar da Páscoa. É simples como a alma do povo, pois do povo ela vem. Diz-se que é muito antiga. Todavia, não se sabe ao certo a data em que começou a circular de boca em boca.
Numa aldeia que a tradição não menciona, uma linda rapariga, pobre mas bela, tinha uma única ambição na vida: casar cedo. Diz a lenda que ela fiava sentada à porta de casa e orava no seu íntimo a oração que já vinha de avós para mães e de mães para filhas: Minha roquinha esfiada,
Minha sogra enterrada,
Meu marido por nascer.
Minha Santa Catarina,
Com devoção e carinho
Tomai-vos minha madrinha,
Arranjai-me um maridinho.
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte.Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.
Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada,porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe. No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido idéia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.
Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, os afilhados costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de batismo e esta, no Domingo de Páscoa,oferece-lhe em retribuição um folar. O folar é tradicionalmente o pão da Páscoa em Portugal, confeccionado na base da água, sal, ovos e farinha de trigo.
A forma, o conteúdo e a confecção varia conforme as regiões de Portugal e vai desde o salgado ao doce, nas mais diversas formas. Nalgumas receitas é encimado por um ovo cozido com casca.