Traje do noivo:
Jaqueta de tecido de algodão preto digonal, com gola e bandas, frentes formando bico, com duas idas de botões e bolsos metidos.Colete de trespasse do mesmo tecido, com gola de rebuço. Calças de tecido idêntico ao restante fato, terminando em boca de sino sobre o pé.Na cabeça, chapéu preto de feltro de aba larga direita. Calça botas de pele preta.
Traje da noiva:
Casaquinha de tecido de algodão branco e amarelo, lavrado; frentes cruzadas simulando romeira,guarnecida com renda; peitilho com pequeno cós; mangas estreitas, decoradas com renda.
Saia comprida, justa na cintura e alargando até à orla.
Segura na mão uma sombrinha, com o pano idêntico ao do vestido, e no braço uma bolsa contornada com renda.
Em muitas regiões de Portugal, os casamentos festejavam - se não só no dia em que se realizava a cerimônia religiosa, mas prolongavam - se , em especial pelo dia seguinte.
No Algarve, era tradição almoçar - se no segundo dia de casamento em casa dos pais do noivo, reunindo - se aí a família mais próxima. O noivo vestia o mesmo trajo do dia anterior , enquanto a noiva estreava um outro trajo, menos elaborado, mas também ele especial, quer no tecido, quer no corte e nos pormenores decorativos.
Se podia, usava acessórios, como neste caso a sombrinha, indispensável nas suas deslocações à cidade, para proteger a pele do rosto do sol.
Este fato revestia - se de maior importância nos conceitos estéticos de então. A pele trigueira ( morena ) significava a pele queimada , pela exposição ao sol durante os trabalhos no campo; pelo contrário a pele branca era sinónimo de vida recatada, poupada, um luxo de quem não precisava de se expor.
Esta diferença revelava por si só, dois mundos completamente distintos, que não deviam ser confundidos.
Fonte:O trajo regional em Portugal , de Tomáz Ribas.
Casaquinha de tecido de algodão branco e amarelo, lavrado; frentes cruzadas simulando romeira,guarnecida com renda; peitilho com pequeno cós; mangas estreitas, decoradas com renda.
Saia comprida, justa na cintura e alargando até à orla.
Segura na mão uma sombrinha, com o pano idêntico ao do vestido, e no braço uma bolsa contornada com renda.
Em muitas regiões de Portugal, os casamentos festejavam - se não só no dia em que se realizava a cerimônia religiosa, mas prolongavam - se , em especial pelo dia seguinte.
No Algarve, era tradição almoçar - se no segundo dia de casamento em casa dos pais do noivo, reunindo - se aí a família mais próxima. O noivo vestia o mesmo trajo do dia anterior , enquanto a noiva estreava um outro trajo, menos elaborado, mas também ele especial, quer no tecido, quer no corte e nos pormenores decorativos.
Se podia, usava acessórios, como neste caso a sombrinha, indispensável nas suas deslocações à cidade, para proteger a pele do rosto do sol.
Este fato revestia - se de maior importância nos conceitos estéticos de então. A pele trigueira ( morena ) significava a pele queimada , pela exposição ao sol durante os trabalhos no campo; pelo contrário a pele branca era sinónimo de vida recatada, poupada, um luxo de quem não precisava de se expor.
Esta diferença revelava por si só, dois mundos completamente distintos, que não deviam ser confundidos.
Fonte:O trajo regional em Portugal , de Tomáz Ribas.
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