Camisa, saia e colete.
Acessórios: lenço de cabeça, lenço de mão, avental, algibeira, chapéu, meias, chinelas e ouros.
Camisa de linho de corte tradicional, decote e punhos guarnecidos com folho bordado e bordados a fio vermelho e preto sobre o peito, ombreiras, cimo das mangas e punhos. Saia de tecido preto baetilha com ampla roda, franzida na cintura e aparelhada em baixo com larga barra de veludo, ladeada por bordados a vidrilhos e fita enfavada; termina com folho de cetim pregueado.
Colete preto de rabos ajustado na frente com cordão; costas bordadas com vidrilhos da mesma cor. Avental pequeno de tecido de lã manual, decorado com motivos geométricos executados por tirados poligromos; orla guarnecida com tira de lã preta recortada.
Algibeira oculta pelo lenço bordado. Na cabeça lenço de tule branco bordado, com as pontas soltas, coberto por chapelinho de feltro, guarnecido com fita preta de pontas pendentes atrás, pequeno espelho na frente e pluma ao lado.
Calça meias de algodão branco rendadas e chinelas pretas pespontadas a branco. Sobre o peito, as tradicionais peças de ouro, fio de contas, cordões, cruzes, medalhas e borboletas, não esquecendo os brincos à rainha.
Considerado pelos especialistas como uma variante do traje de Valdeste, a designação deste trajo provém da localidade de Sequeira, onde as tecedeiras imprimiram um cunho muito particular nos tecidos dos aventais.
São também muito singulares os chapéus com fitas, penas e o espelinho, usado pelas raparigas desde as terras do Rio Este, até perto de Vila do Conde.
(Fonte: O trajo regional em Portugal , de Tomaz Ribas.)
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