segunda-feira, 31 de março de 2008
quinta-feira, 27 de março de 2008
GRUPO FOLCLÓRICO "DAS LAVRADEIRAS DA MEADELA" - VIANA DO CASTELO.
(TEXTO ORIGINAL DO G.F. DAS LAVRADEIRAS DA MEADELA)
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Grupo Folclórico das lavradeiras da Meadela - vira das palmas.
SENHORA DA CAPA - COIMBRA - BEIRA LITORAL.
Cabeça coberta por lenço bordado.
terça-feira, 25 de março de 2008
TRAJES DE IR À FEIRA - (BOEIROS) - S. PEDRO DE RATES - DOURO LITORAL.
Trajo masculino - camisa, calça e colete.
Acessórios: faixa, chapéu e sapatos.
Camisa de linho, com colarete, aberta sobre o peito com pregas e carcela formando peitilho; manga comprida sem cavas, decorada com preguinhas miúdas na parte superior.
Calças compridas de tecido preto, ajustadas na cintura com faixa preta. Colete de tecido idêntico ao das calças, com bolsos.
Cobre a cabeça com chapéu de feltro preto e calça sapatos da mesma cor.
Trajo feminino - camisa, saia de trezes e colete.
Acessórios: lenço de cabeça, lenço de peito, avental, algibeira, faixa, meias, chinelas, chapéu de pano e outros.
Camisa de linho branca, decote guarnecido com duplo folho bordado a branco, aberta no peito; manga comprida, bordado a branco no cimo e refegos junto ao pulso, terminando com folho.
Saia de tecido misto caseiro, trezes (tecido misto usado nas saias, na região de S. Pedro de Rates.) de linho, lã e algodão com preguinhas junto à cintura e barra azul. Avental do mesmo tecido manual, franzido na cinta. Faixa preta sobre as ancas, arregaçando a saia e o avental.
Espreitando junto à cintura, algibeira de tecido azul decorada com pespontos. Cruzado sobre o peito, lenço de lã estampado com motivos florais, poligromos, terminando com franja vermelha. Na cabeça, lenço atado atrás sobreposto por chapéu de pano de copa baixa e aba larga.
Sobre o peito pendem cordões e corações; pequenas argolas nas orelhas.
Neste conjunto merece destaque no trajo da rapariga o tecido caseiro da saia e do avental, localmente conhecido por trezes. Esta designação ficou a dever - se às três fibras usadas na tecelagem, lã, linho e algodão e também devido aos três pedais ou peanhas pertencentes ao tear onde era produzido. Quanto ao chapéu de pano, como era conhecido, embora sendo de feltro castanho ou preto, comprava - se na Póvoa de Varzim, na chapelaria da moda hoje desaparecida.
(Fonte:O trajo regional em Portugal , de Tomaz Ribas.)
quinta-feira, 20 de março de 2008
PASSEIO DOS BOIS DA PÁSCOA - PÓVOA DE VARZIM.
quarta-feira, 19 de março de 2008
TRAJES DE PESCADOR E VARINA - OVAR - BEIRA LITORAL.
terça-feira, 18 de março de 2008
TRAJES DE VILA VERDE - BRAGA.
Neste pequeno vídeo que se segue, podemos apreciar alguns belíssimos trajes de Vila Verde, apresentados pelo grupo folclórico deste concelho(Vila Verde)-distrito de Braga - Minho.
Trajes de noivos , trajes de encosta , trajes da ribeira ,de feira ou de lavradeira e trajes de trabalho.
sexta-feira, 14 de março de 2008
ROMARIA QUARESMAL - SÃO MIGUEL - AÇORES.
quinta-feira, 13 de março de 2008
TRAJE DE NOIVOS - VILA VERDE.
O traje de noivos, variante do traje de encosta, é a continuação, na versão cerimonial, do traje domingueiro ou de festa. Tanto no traje feminino como no masculino, onde a cor que predomina é o preto.
O homem vestia calça e botas pretas , próprias de cerimónias, camisa de linho bordada, especialmente a branco, colete e casaca pretos de pelúcia e chapéu igualmente preto.
A mulher vestia saia, avental e casaca pretas ricamente guarnecidas a vidrilhos, veludos e rendas, e chinelas pretas contrastando com as meias brancas. O branco também marcava presença no véu em tule de algodão, igualmente bordado a branco. O abundante ouro era presença obrigatória neste dia, símbolo do dote da mulher minhota. Salienta - se , porém , pela sua unicidade, o facto da mulher não levar o ramo na mão, mas sim um pequeno ramo de flores de laranjeira colocado no peito sobre o lado esquerdo com grandes fitas de seda branca pendentes, simbolizando a pureza da noiva. Para além disto, ela levava um xaile de seda no braço direito, símbolo do seu enxoval e , também, um guarda - sol com o fim de embelezar o seu traje.
Site recomendado: Grupo folclórico de vila verde - http://www.gfvv.web.pt/
terça-feira, 11 de março de 2008
TRAJE DOMINGUEIRO - CURRAL DAS FREIRAS - ILHA DA MADEIRA.
Traje usado pela mulher até finais do século XIX. A partir de então a saia vermelha passou a ser usada como sub - saia.
O VIRA.
segunda-feira, 10 de março de 2008
TRAJES DE LAVRADORES RICOS - SÃO TIAGO DE SILVALDE - ESPINHO.
HOMEM - Fato preto/castanho de fazenda de lã e colete do mesmo com fita de seda, chapéu de feltro preto/castanho, camisa de linho branco, botas pretas de elástico ou castanhas de cordões,corrente de ouro ou prata para relógio,que é posto no bolso do colete.
MULHER - Camisa de linho, saiotes brancos de linho com rendas feitas à mão, blusa ou casaquinha e saia(em merino , brocado ou seda), lenço de seda ou chapéu, pucho na cabeça, chinelas de tacão em camurça ou verniz e meia rendada branca. Ao pescoço cordões com medalhas. Nas orelhas, brincos de ouro.
FONTE: Rancho folclórico de São Tiago de Silvalde.http://www.ranchodesilvalde.pt/
domingo, 9 de março de 2008
TRAJE DE VENDEDEIRA DOS LARGOS - COIMBRA.
A literatura e as gravuras do século XIX
sexta-feira, 7 de março de 2008
LENDA DO MILAGRE DAS ROSAS - COIMBRA.
O rei decidiu surpreender a rainha numa manhã em que esta se dirigia com o seu séquito às obras de Santa Clara e à distribuição habitual de esmolas e reparou que ela procurava disfarçar o que levava no regaço.
Interrogada por D. Dinis, a rainha informou que ia ornamentar os altares do mosteiro ao que o rei insistiu que tinha sido informado que a rainha tinha desobedecido às suas proibições, levando dinheiro aos pobres.
De repente e mais confiante D. Isabel respondeu: enganai - vos, real senhor. O que levo no meu regaço são rosas... O rei irritado acusou - a de estar a mentir: como poderia ela ter rosas em janeiro? Obrigou - a, então , a revelar o conteúdo do regaço. A rainha Isabel mostrou perante os olhos espantados de todos o belíssimo ramo de rosas que guardava sob o manto. O rei ficou sem palavras, convencido que estava perante um fênomeno sobrenatural e acabou por pedir perdão à rainha que prosseguiu na sua intenção de ir levar as esmolas. A notícia do milagre correu a cidade de Coimbra e o povo proclamou Santa a rainha Isabel de Portugal.
GRUPO FOLCLÓRICO DE CIDACOS - OLIVEIRA DE AZEMÉIS - BEIRA LITORAL.
quarta-feira, 5 de março de 2008
TRAJE DE ENCOSTA - BRAGA.
Jaqueta(casaquinho),saia, e camisa.
acessórios:dois lenços de peito, lenço de pedidos, avental, meias, chinelas e ouros.
Camisa branca oculta mas denunciada pelo folho bordado que quarnece o cós do decote; jaqueta preta de tecido de lã lavrada armur, aparelhada nas frentes e mangas com vidrilhos e aplicação de tira de pelúcia.Saia de baetilha, muito franzida na cintura e aparelhada até meia altura com aplicação de tiras de veludo, bordados a vidrilhos e fita de cetim.Avental de veludo preto, bordado e guarnecido com galão. Preso na cinta, lenço de pedidos branco marcado a preto com motivos de simbologia amorosa. Por baixo da jaqueta, lenço de merino, denunciado pelas franjas amarelas que espreitam junto à aba. Sobre os ombros, lenço de seda preta lavrada a amarelo com motivos florais. Calça meias brancas rendadas e chinelas pretas pespontadas a branco. Completa este conjunto o fio de contas, os cordões, as cruzes, os corações e brincos à rainha.
No interior do distrito de Braga, na zona mais montanhosa, surge este trajo de festa, com pormenores muito próprios. A jaqueta bordada e usada no inverno é enriquecida na orla pela aplicação de peles diversas sempre pretas, a que chamam màràbu.Também o lenço cruzado sobre o peito serve de contorno às peças de ouro, não devendo nenhuma ultrapassá - lo.É,em suma, a imagem que esta mulher abastada pretende transmitir.
FONTE:O trajo regional em Portugal, de Tomaz Ribas.
TRAJE DE IR À MISSA E CAMINHADAS - PONTA DO SOL - ILHA DA MADEIRA.
Carapuça de baeta azul, forrada a vermelho, com pequenas orelhinhas laterais vermelhas;apêndice terminal em agulha, arqueado.Cobre nuca dobrado em triângulo, de linho fino, branco.Blusa branca feita de linho fino;mangas compridas, tufadas, com punhos; gola de virados, com pontas em bicos, ligeiramente aberta e com duplo botão de ouro.Corpete feito de lã, vermelho, com decote redondo, pouco acentuado; fechado à frente, por cordões amarelos metidos em filas de ilhós; bordado; ligeiramente descido à frente e boleado; debruado a verde. Saia de lã, tecida, vermelha, larga, cortada no primeiro terço e apertada com cadarço e botão, à esquerda; fundo vermelho, com riscas perpendiculares coloridas; debruada a verde. Ao pescoço cordão de ouro; no dedo anelar esquerdo, aliança.
Apesar de alguma peculiaridade nos trajos da ponta do sol, esta veste insere- se em modelos usados em toda ilha, nomeadamente na às riscas, cortada no terço superior, na blusa de linho da terra e no colete profusamente bordado. Graciosamente, um lenço um lenço em triângulo, preso à carapuça, cobre a nuca da figura feminina. O não uso da capa, a leveza do cobre - nuca e a postura da jovem mulher torna a figura graciosa e gentil. (PORMENOR DO CORPETE.)
FONTE: O trajo regional em Portugal, de Tomaz Ribas.
segunda-feira, 3 de março de 2008
O QUE É FOLCLORE?
Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes, lendas, tradições, e festas populares transmitidos por imitação e via oral de geração em geração.
Todos os povos possuem suas tradições, crendices e supertições, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios e canções.
O termo folclore aparece pela primeira vez cunhado por Ambrose Merton - pseudônimo de Willian Johh Thoms - em uma carta endereçada à revista The athenaeum, de Londres, onde os vocábulos da língua inglesa FOLK e LORE(povo e saber) foram unidos, passando a ter o significado de saber tradicional de um povo. Esse termo passou a ser utilizado então para se referir as tradições,costumes e supertições das classes populares. Posteriormente, o termo passa a designar toda a cultura nascida principalmente nessas classes, dando ao folclore o status de hístoria não escrita de um povo.À medida que a ciência e a tecnologia se desenvolveram, todas essas tradições passaram a ser consideradas frutos da ignorância popular.Entretanto, o estudo do folclore é fundamental de modo a caracterizar a formação cultural de um povo e seu passado, além de detectar a cultura popular vigente, pois o fato folclórico é influenciado por sua época.
No século XIX , a pesquisa folclórica se espalha por toda a Europa, com a conscientização de que a cultura popular poderia desaparecer devido ao modo de vida urbano. O folclore passa então a ser usado como principal elemento nas obras artísticas, despertando o sentimento nacionalista dos povos.
CARACTERÍSTICAS DO FATO FOLCLÓRICO:
Para se determinar se um acontecimento é folclórico, ele deve apresentar as seguintes características:
TRADICIONALIDADE: vem se transmitindo geracionalmente.
ORALIDADE: é transmitido pela palavra falada.
ANONIMATO: não tem autoria.
FUNCIONALIDADE: existe uma razão para o fato acontecer.
ACEITAÇÃO COLETIVA: há uma identificação de todos com o fato.
VULGARIDADE: acontece nas classes populares e não há apropriação pelas elites.
ESPONTANEIDADE: não pode ser oficial nem institucionalizado.
ENLOGAÇÃO FOLCLÓRICA:
música, danças e festas, linguagem, usos e costumes, brinquedos e brincadeiras, lendas, mitos e contos, crenças e supertições, arte e artesanato.
( NO FOLCLORE NÃO SE INVENTA E NEM - SE SUBSTÍTUI.)