Fonte: Danças portuguesas , Pedro Homem de Mello.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
APÚLIA - CONCELHO DE ESPOSENDE.
Fonte: Danças portuguesas , Pedro Homem de Mello.
terça-feira, 17 de junho de 2008
TRAJE DE FESTA - ÍLHAVO.
Camisa de linho, com pequeno cós guarnecido de renda larga, abotoada na frente com botões feitos de tremoço, forrados de tecido; manga comprida com punho. Colete de seda lavrada de de luxo, vermelho - vinho, debruado a preto, ajustado na frente com cinco pares de botões de prata e respectivas abotoaduras.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
É URGENTE QUE SE LEVE ÀS COMUNIDADES PORTUGUESAS NO ESTRANGEIRO O CONHECIMENTO DO FOLCLORE PORTUGUÊS.
O folclore português no estrangeiro carece de um premente apoio técnico.
As raízes culturais tradicionais portuguesas promovem - se de uma forma bem ativa no seio das comunidades lusas radicadas em grande parte dos países de emigração, implícito no trabalho de centenas de grupos de folclore ou de inspiração folclórica. Todavia, essas formações progridem mercê de boas vontades , mas quase sempre enfermam de erros de representação, arredados que estão de uma correta e cuidada recriação dos aspectos etnográficos e folclóricos.
É urgente que se promovam as necessárias ações de formação e de sensibilização, ministradas por emissários competentes, estabelecidos nas diversas regiões de Portugal que são representadas pelo movimento folclórico nas comunidades. Ao Estado português competirá ajudar a uma tão necessária e urgente ação de pedagogia e de sensibilização, patrocinando visitas de pedagogos folcloristas, com reconhecidos conhecimentos técnicos. Pelo respeito que nos deve merecer a cultura popular.
Se é certo que por cá, em matéria de sensibilização da representação tradicional , as coisas não correm de forma satisfatória no que respeita à preservação e divulgação dos aspectos culturais e tradicionais, no estrangeiro os "embaixadores" lusos não fogem à regra, instruídos que estão a reproduzir mal o nosso folclore. Salvam - se algumas boas execeções. Todavia raras.
Matéria do jornal folclore - junho / 2008.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
SETE SAIAS - NAZARÉ.
As sete saias fazem parte da tradição, do mito e das lendas desta terra tão intimamente ligada ao mar. Diz o povo que representam as sete virtudes; os sete dias da semana; sete cores do arco - íris; as sete ondas do mar, entre outras atribuições bíblicas, míticas e mágicas que envolvem o número sete.
A sua origem não é simples explicação e a opinião dos estudiosos e conhecedores da matéria sobre o uso das sete saias não é coincidente nem conclusiva. No entanto, num ponto todos parecem estar de acordo: as várias saias da mulher da Nazaré estão sempre relacionadas com a vida do mar. As nazarenas tinham o hábito de esperar os maridos e filhos, da volta da pesca, na praia, sentadas no areal, passando aí muitas horas de vigília. Usavam as várias saias para se cobrirem, as de cima para protegerem a cabeça e ombros do frio e da maresia e as restantes a taparem as pernas, estando desse modo sempre "compostas".
De acordo com outras opiniões, as mulheres usariam sete saias para as ajudar a contar as ondas do mar (isto porque "o barco só encalhava quando viesse raso, ora as mulheres sabiam que de sete em sete ondas alterosas o mar acalmava; para não se enganarem nas contas elas desfiavam as saias e quando chegavam à última, vinha o raso e o barco encalhava "). Certo é que a mulher foi adotando o uso das sete saias nos dias de festa , e a tradição começou e continua até ao presente.
No entanto, no traje de trabalho são usadas, normalmente, um menor número de saias (3 a 4).
No traje de festa as saias interiores são brancas, sobre essas duas ou três ou mesmo mais de flanela colorida, debruadas a renda ou crochet de várias cores, cobrindo- as, a saia de cima de escocês plissada ou de chita azul com barra de veludo preto, cobertas por um avental de cetim artísticamente bordado; casaco florido com mangas de renda ou de veludo bordado na gola e nos punhos; lenço cachené e chapéu , capa preta; chinelas de verniz; cordão e brincos de ouro. A nazarena mostra assim, com orgulho, a riqueza da família através do traje.
O traje de trabalho é mais pobre em cor e em tecidos, com duas ou três saias de baixo, que variam consoante a época do ano (inverno / verão); saia de cima simples e avental sem bordados, mas com uma renda aplicada e com bolso; cachené e xaile traçado. Existe ainda um terceiro traje - o das viúvas, todo preto e sem rendas ou bordados, com as saias de baixo brancas; sendo este usado atualmente apenas pelas mulheres mais idosas.
O traje nazareno feminino continua a ser usado no dia a dia pelas mulheres de mais idade, sobretudo as mais ligadas ao mar e à venda de peixe. O traje de festa é normalmente usado por todas na época de carnaval(de 3 de fevereiro - São Brás - até terça feira de carnaval ), domingo de Páscoa e também pelos Ranchos Folclóricos da Nazaré.
É importante salientar que o traje nazareno feminino não parou no tempo, nem se tornou uma peça museológica. É um traje que renasce cada ano, tornando a Nazaré única entre as demais.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
RANCHO REGIONAL DE SÃO SALVADOR DE FOLGOSA - MAIA.
Site recomendado: Rancho Regional de São Salvador de Folgosa - Maia.