terça-feira, 22 de dezembro de 2009

CANTARES DO CICLO NATALÍCIO - COIMBRA

Vídeos de cantares tradicionais do ciclo natalício apresentados pelo Grupo Etnográfico da Casa do Pessoal dos Hospitais da Universidade de Coimbra.
Beijai o Menino

óh Anjos cantai comigo

Noite tão Serena

No alto do Monte

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

GRUPO FOLCLÓRICO DE ABITUREIRAS - SANTARÉM

A freguesia de Abitureiras encontra-se situada na margem direita do Rio Tejo, ao norte de Santarém. Uma paisagem muito característica, marcada por uma zona de declives pronunciados a norte e menos ao sul da freguesia. No fundo, um pouco divergente do que se pode ver, em alguns aspectos, no resto do concelho. O topónimo desta povoação, Abitureiras, conheceu até hoje diferentes versões. Alguns autores dizem que deriva da palavra abruteira – a freguesia teria sido assim terra de abutres – outros apontam duas senhoras fiandeiras, que, por terem mandado construir a actual igreja paroquial, foram denominadas pelo povo de aventureiras e, por corrupção, Abitureiras. Uma série de opiniões que carecem de cunho científico, pois não passam das usuais lendas que sempre surgem associadas à história das povoações portuguesas.
Esta freguesia pertenceu sempre ao concelho de Santarém, excepto num curto período de tempo, em 1836, em que transitou para o de Rio Maior, ao qual pertenceu durante alguns anos. Em 1922, o lugar de Moçarria desligou-se da sede e formou freguesia própria.

Abaixo dois vídeos com apresentação dos trajes do Grupo Folclórico de Abitureiras:


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PELO SÃO MARTINHO VAI À ADEGA E PROVA O VINHO...

À medida em que se percorre o país, as comemorações do São Martinho vão sofrendo alterações, embora a receita base seja sempre a mesma: castanhas e vinho. Só mudam os hábitos. Sinónimo de festa muito popular e de grandes tradições, São Martinho é festejado, a 11 de Novembro, com castanhas assadas e água pé(bebida alcoólica, com baixo teor de álcool, resultante da adição de água ao bagaço (ou pé) de uva ). De acordo com a sabedoria popular, «No São Martinho abre o teu pipinho, mata o teu porquinho, bebe-lhe um copinho e come-lhe um bocadinho.» Lume, castanhas e vinho são os ingredientes indispensáveis para os tão desejados magustos.

Em Portugal, e sobretudo no norte e centro do País, o dia 11 de Novembro é de um modo geral festejado com «magustos» de vinho e castanhas em todas as partes onde estes ocorrem no dia de Todos os Santos, tomando assim o aspecto de um prolongamento especial dessas celebrações, a ponto de se falar em «Magustos dos Santos» e «Magustos de S. Martinho».

Os «magustos» aparecem sob esta forma em todo o Minho, em casa ou nos campos, em Trás-os-Montes, nas Beiras e no Douro, em terras de Arouca, e na região e na própria cidade do Porto. Por exemplo em Vila do Conde, as castanhas comem-se com roscas de pão de trigo e nozes. Em Fafe, eles começam à tarde e duram até à noite, as castanhas assam-se em fogueiras que se acendem no meio da rua, e o vinho circula em cântaro. Nessa noite, geralmente, joga-se o jogo do pau. No sul o costume não apresenta este caráter de generalidade, mas assinala-se em várias partes.

Em muitas regiões rurais do país, nomeadamente no noroeste, a festa anda associada à matança do porco, e é influenciada, sob certos aspectos, pela euforia e pelo sentido de plenitude que decorre desse acontecimento que possui a natureza de uma verdadeira festa doméstica, muitas vezes mesmo a mais importante do calendário privado. No Minho, por exemplo, o dia situa-se na época das primeiras matanças e nas provas do vinho novo. Segundo a tradição popular, «No dia de S. Martinho / Mata o teu porco / E prova o teu vinho».

Nas Beiras, um pouco por toda a parte, os rapazes, no dia de S. Martinho, andam em fila pela aldeia a «furar as adegas», para provarem o vinho novo e também aí se conhecem as procissões dos bêbados. No concelho de Foz Côa, mais concretamente em Pocinho, conhece-se o costume de, na noite de 11 de Novembro, os rapazes percorrerem todas as ruas da povoação com campainhas e chocalhos das cabras e ovelhas, acordando toda a gente com o barulho que fazem.

Lenda de São Martinho :

Reza a lenda que São Martinho pertencia às legiões do imperador Juliano. Num certo dia, em pleno Inverno, sob vendaval e neve, equipado e armado, montado a cavalo, S. Martinho viu, às portas de Amiens, um mendigo semi nu, tiritando de frio. O Santo parou o cavalo, pegou na espada e cortou ao meio a sua capa de agasalho, dando metade dela a esse peregrino. Envolto na outra metade, S. Martinho sacudiu a rédea e prosseguiu a viagem no meio da tormenta. Porém, subitamente a tempestade desfez-se, amainou o tufão e a geada, o céu descobriu instantaneamente, aparecendo assim um sol resplandecente. Segundo a mesma lenda, para que não se apagasse da memória dos homens a notícia deste acto de bondade, Deus dispôs que em cada ano, na mesma época em que São Martinho se desapossou da metade da sua capa, que se interrompesse o frio e que sorrisse o céu e a terra.

De acordo com a lenda de São Martinho, é raro o ano que o tempo, nesta altura, não melhore, aproveitando o povo para denominar "O Verão de São Martinho".


"VAMOS ASSAR AS CASTANHAS , VAMOS PROVAR NOSSO VINHO É FESTA NA NOSSA ALDEIA, É DIA DE SÃO MARTINHO."

domingo, 25 de outubro de 2009

TRAJES DE SARGACEIRO E SARGACEIRA - APÚLIA , ESPOSENDE


A longa permanência dentro de água fria provoca, necessariamente, o arrefecimento do corpo.. Pensa-se que tenha sido esta a razão que levou o sargaceiro a adotar a fazenda de pura lã, na sua côr natural, para a confecção da indumentária que usa na faina do mar.
Branqueta é o nome que designa o casaco de abas largas, tipo saio romano, até meio da coxa, cingido ao corpo até à cintura e alargando para baixo, em forma de saiote, de modo a deixar inteiramente livres os movimentos das pernas. É abotoado de alto a baixo por pequenos botões do mesmo tecido, grosseiramente feitos em "boneca" e remata, no pescoço, com gola baixa. As mangas são compridas e justas ao braço. A gola, os punhos e as frentes são debruados com pesponto grosso e largo, geralmente duplo ou triplo, formando barra. Sobre o peito, à esquerda, alguns sargaceiros fazem bordar, sempre com a mesma linha grossa e forte do pesponto, a sua inicial, ou qualquer outra sigla que o identifica. À cintura o sargaceiro usa largo cinto preto, de cabedal.
A branqueta é toda confeccionada à mão, com linha resistente, para suportar o embate das ondas.
Na cabeça o sargaceiro usa o SUESTE , espécie de capacete romano, com copa de quatro gomos reforçados e duas palas: uma, curta, na frente, e outra, mais larga e comprida, atrás. Deste modo é-lhe possível "furar" as ondas alterosas sem que a água lhe molhe a cabeça e o pescoco, e lhe penetre nas costas. Feito do mesmo tecido da branqueta, passa por diversas fases de impermeabilização e é, por fim, pintado com tinta branca. No cimo da copa leva, pintada a vermelho, uma cruz, e dos lados o nome de Apúlia e qualquer outra referência ao gosto do proprietário, habitualmente uma data.
A textura da branqueta que, como já foi dito, é de pura lã, permite ao sargaceiro permanecer várias horas molhado mas conservando a temperatura normal do corpo, enquanto se mantém em atividade.

A mulher sargaceira assume um papel secundário durante a mareada, já que o trabalho árduo e perigoso de enfrentar as ondas é da exclusiva responsabilidade do homem. Por isso a sua indumentária é mais delicada e, normalmente, apenas entra no mar com água até ao joelho, para ajudar o homem a arrastar para terra o galhapão cheio de sargaço arrebatado ao mar. Assim, ela veste saia rodada, do mesmo tecido da branqueta, bem cingida à anca por larga faixa preta, sarjada, e blusa branca, de linho. Um colete adamascado preto, sem mangas, e bordado a linha de seda em cores garridas, envolve-lhe o tronco e protege-lhe o peito. Na cabeça usa lenço de merino.
Quando sai de casa põe, nas costas, um xaile de merino à moda do Minho e, na cabeça, um pequeno chapéu preto, de feltro, de copa baixa, redonda e de abas estreitas, que leva, na frente, uma pequena moldura de prata, habitualmente com um espelho. Mas, sempre que a sargaceira está "comprometida" ou casada, retira o espelho da moldura e, no seu lugar, coloca a fotografia do seu amado; se mantém o espelho no chapéu é sinal de que é livre e "descomprometida".







G.F. Sargaceiros de Apúlia: http://www.sargaceiros.com.pt/

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

8ª SEMANA CULTURAL AÇORIANA - CASA DOS AÇORES DE SÃO PAULO


8ª SEMANA CULTURAL AÇORIANA - OS SETE DONS DO DIVINO ESPIRITO SANTO A Casa dos Açores de São Paulo realizará de 20 a 24 de outubro de 2009 a sua 8ª Semana Cultural Açoriana.O objetivo destas semanas Culturais e o de aprofundar e propagar a cultura açoriana em nossa região e pesquisar os aspectos culturais e históricos convergentes entre a cultura do Arquipélago e a cultura brasileira e demais comunidades que emigraram para a nossa região, na cidade de São Paulo.A Semana Cultural deste ano vai aprofundar os aspectos religiosos de uma das maiores devoções e festas populares do povo açoriano – os festejos do Divino Espírito Santo. Para tanto contará com um ciclo de palestras que será ministrado por sete padres de nossa região, párocos das Igrejas Santa Marina, São João Batista, Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, Santa Isabel, Santa Terezinha, Regina Mundi e Santo Antonio de Lisboa. Alunos das Escolas: Colégio Santa Izabel, Escola Santa Marina e EMEI Bartolomeu Lourenço de Gusmão e da E.E. Coronel Pedro Arbues, atuarão com pesquisas sobre as festas do Divino no Brasil e interpretação de quadras açorianas sobre o tema, com dança, teatro e declamação.Todos os dias a Folia do Divino Espírito Santo vai cantar, no repente, a cada um dos sete dons do Divino Espírito Santo, conforme manda a tradição dos Açores. No encerramento no dia 24 teremos um encontro de Irmandades do Divino de São Paulo. Em todos os dias haverá a possibilidade de degustação de iguarias Açorianas, tais como, malassadas, queijos, favas à moda e outros. Todos os interessados em conhecer um pouco mais a cultura açoriana, os festejos do Divino no Brasil e especialmente os aspectos religiosos afins à devoção ao Divino Espírito Santo em especial no que tange aos seus sete Dons, estão convidados para o evento que terá entrada franca. Serviço: 8ª Semana da Cultura Açoriana - Os Sete Dons do Espirito Santo De 20 a 24 de Outubro de 2009, a partir das 20h00 - Entrada Franca: CASA DOS AÇORES DE SÃO PAULO: Rua Dentista Barreto, 1.282 – Vila Carrão - São Paulo - Brasil .Telefone: (+55 11) 2296 4890

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

1º ENCONTRO DE CANTADORES E CANTADEIRAS DOS RANCHOS FOLCLÓRICOS DA BAIXADA SANTISTA -BRASIL


O R.F. Tricanas de Coimbra da cidade de Santos realizará no próximo sábado dia 17 de outubro de 2009 o 1º encontro de cantadores e cantadeiras dos Ranchos Folclóricos da Baixada Santista.

Convites: 20,00 reais

Cardápio: Saladas , frango a tricanense e acompanhamentos, bebidas à parte.

Rua: Almirante Barroso , nº 24

Bairro: Campo Grande - Santos.

Horário: 20:00 horas.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

TRAJE DE IR AO SARGAÇO OU FATO DE MAR (TRAJE DE TRABALHO) - AFIFE



Saia de "estopa" (linho grosso) de cor branca com "forro de riscado", estreito, aos quadrados azuis e brancos. Colete de pano cuja barra é preta e corpo de "riscado" florido, sem enfeites. Camisa de linho branco sem bordados e bastante decotada. Lenço de peito "franjado" de campo vermelho com ramagens e quadrados. Calçam "alpergatas", acalcanhadas, e sem meias. Este calçado grosseiro de lona, assente sobre corda ou borracha, tem também ps nomes de Alpargata, Alparca e Alparcata. Usam chapéu de palha de aba larga e sobre este uma trouxa de roupa para vestir depois da apanha do sargaço (função). Ao ombro trasportam o redenho (rede para colher sargaço).


quarta-feira, 30 de setembro de 2009

GRUPO FOLCLÓRICO DA CASA DO POVO DE CACIA - AVEIRO.


O Grupo Folclórico de Cacia, foi fundado em 1978, com o intuito de fazer reviver e preservar as Tradições Culturais de toda a Região do Baixo Vouga e Zona Vareira.O Grupo Folclórico é membro da Federaçâo do Folclore Português, tem participado em Festivais de Folclore de carácter nacional e internacional, e no estrangeiro já se exibiu em França e Espanha.Os viras, canas verdes e modinhas de roda que o grupo exibe, eram dançadas nos serões que se faziam em Cacia , a caminho das romarias da região, no final dos trabalhos do campo e aos domingos, nos adros das capelas.Os trajes que o grupo apresenta, são cópias fiéis dos séculos XVIII, XIX e XX; e neles se destacam os trajes ricos, trajes de trabalho ligados ao campo e ao rio e trajes de romaria, tendo obtido o 1ºprémio de trajes a nivel Nacional, organizado pelo Inatel em Lisboa.Já se exibiu na TV nos seguintes programas:Portugal Português, Sol de Verão, TV Regiões, Mùsica no Coração, Praça da Alegria, Olá Portugal e Festival Nacional do Algarve representando a Beira Litoral.Todos os anos, em Junho, aquando o seu Festival de Folclore, realiza um cortejo etnográfico representando várias usos e costumes dos seus antepassados, sendo apelidado por especialistas em etnografia como um autêntico “museu ao vivo”.

domingo, 27 de setembro de 2009

GRUPO FOLCLÓRICO DE FARO - ALGARVE




As suas origens remontam os inícios dos anos 30, sendo o mais antigo grupo de folclore do Algarve e um dos mais antigos do país.

Membro efectivo da Federação do Folclore Português e fundador da Associação de Folclore e Etnografia do Algarve, o Grupo Folclórico de Faro é já considerado uma Instituição da capital algarvia, tendo recebido , em 2002 , a medalha de ouro da Cidade.













Fotografia: http://reflexosdomeuolhar.blogspot.com/2009/04/grupo-folclorico-de-faro.html


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

RANCHO FOLCLÓRICO DO PORTO

O Rancho Folclórico do Porto foi fundado em 24/06/1982 com o objectivo de recolher, preservar

e difundir as antigas tradições da cidade do Porto, relacionadas com a cultura popular. Por isso tomou como lema ser "Sempre Leal" aos costumes que são Povo.A apresentação à cidade foi feita na Casa do Infante, no dia 24 de Junho de 1984. O seu reportório é constituído por danças e cantigas recolhidas por César das Neves, que as publicou no "Cancioneiro de Músicas Populares" no ano de 1895 e do livro "O Traje Popular em Portugal, século XIX" de Alberto de Sousa, reconstituiu os trajes que eram típicos no Porto, naquele século. É constituído por mais de cinquenta elementos divididos entre dançadores, cantata e tocadores distribuídos
pelos seguintes instrumentos: concertina, bombo, ferrinhos, cavaquinho, violão, viola braguesa e rabeca. Neste conjunto de pessoas, que se distribuem por diversas profissões, metade têm formação escolar superior: licenciados e bacharéis. O Rancho, que já se exibiu em todo o continente, na Madeira e nos Açores, fez digressões ao estrangeiro, já tendo estado presente em cerca de 30 países e gravou programas para as televisões alemã (ZDF), austríaca, brasileira (TVGLOBO e TVPROGRESSO), egípcia, escocesa, francesa (CANAL 5), galega (TV GALIZA) e portuguesa (RTP1 e TVI). A RTP produziu um filme -"Malhão, Triste Malhão" - com base nas músicas e danças do Rancho, e nele participou o próprio grupo. Para este canal televisivo também os seus elementos fizeram figuração para o documentário -"Os caminhos do romântico" , com trajes populares e burgueses daquela época, todos reconstituídos pelo próprio Rancho. Para que a música popular e folclórica do Porto fosse universalmente conhecida, gravou o Rancho dois LP, dois Single, duas cassetes e cinco CD. Algumas destas produções foram subsidiadas pela Câmara Municipal do Porto e Governo Civil do Porto. A par da sua actividade intrínseca, o folclore, desenvolve outras como: Grupo Rock, Canto Coral, Grupo de Fados de Coimbra, Tuna Académica, Teatro e Variedades.





sábado, 22 de agosto de 2009

ROMARIA SENHORA D'AGONIA 2009 - VIANA DO CASTELO

A romaria de Nossa Senhora da Agonia, em Viana do castelo, é considerada uma das maiores de Portugal. A primeira referência a este culto remonta ao século XVIII, mais precisamente a 1744. A ligação com a comunidade piscatória é forte nos festejos de Nossa Senhora da Agonia. Até 1968, quando se passou a efectuar a procissão fluvial, eram os próprios pescadores que carregavam o andor com a imagem.
Saiba mais em :http://folcloredeportugal.blogspot.com/2008/08/romaria-de-nossa-senhora-da-agnia-viana.html

terça-feira, 18 de agosto de 2009

IX Festival Nacional VII Internacional de Folclore do Rochão -Ilha da Madeira 2009‏


O IX Festival Nacional VII Internacional de Folclore do Rochão 2009, terá transmissão em directo e exclusiva para todo o mundo via internet a partir das 20h (hora Portuguesa)(16h no Brasil) do dia 30 de Agosto de 2009 em http://www.gfrochao.com/.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

ROMARIA DE SANTA MARTA DE PORTUZELO


A Romaria de santa Marta de Portuzelo realizada no segundo fim de semana do mês de agosto, tem no Cortejo Etnográfico, uma inquestionável consagração pública. Do Programa da festa constam diversos números, todos eles cheios de simbolismo, desde a decoração da Igreja Paroquial, realizada por mãos de fada, das mulheres Santamartenses, até ao estoirar do último foguete, tudo materializado num único sentido, o de mostrar o que há de mais belo e puro nesta terra .
Os Cortejos Etnográficos, outrora designados por “Paradas Agrícolas”, constituem hoje, a par da Procissão de Santa Marta, um número do Programa que mais visitantes traz a esta localidade, daí, o especial cuidado que a Comissão de festas coloca neste programa, não se poupando esforços de cada vez mais valorizar a amostragem dos usos e costumes do Povo de Santa Marta de Portuzelo.


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Romaria de Santa Marta de Portuzelo



sexta-feira, 31 de julho de 2009

PROGRAMA DAS FESTAS DA MEADELA 2009


Dias 31 de Julho , 01 e 02 de Agosto de 2009

Programa
Dia 31 de Julho (Sexta-feira)
08.30 horas - Alvorada festiva.
Uma salva de morteiros e um Grupo de Zés P´reiras, darão início às tradicionais Festas da Meadela em honra da sua Padroeira Santa Cristina.
Entrada da Banda de Música de Estorãos - Ponte de Lima.
09.30 horas - Visita da Mordomia à Cidade.
A Comissão de Festas da Meadela e um grupo de jovens Meadelenses, rigorosamente trajadas, acompanhadas pela Banda de Mú´sica e pelo Grupo de Zés P´reiras, percorrerão as principais ruas da cidade, visitando e apresentando cumprimentos às Autoridades Religiosas e Civis.
13.00 horas - Almoço-convívio da Comissão de Festas com a mordomia, na escola Primária da Igreja.
18.30 horas - Celebração Solene da Eucaristia
19.30 horas - Abertura de exposições.
21.00 horas - Abertura do 20.º Arraial Inter-Associativo
21.30 horas - Primeiro Arraial Nocturno: música e diversões
22.00 horas - Espectáculo de Música Portuguesa com Augusto Canário e amigos. Organização do Grupo Folclórico das Lavradeiras da Meadela em colaboração com a Comissão de Festas.

Dia 1 de Agosto (Sábado)
09.00 horas - Nova alvorada festiva, com o tipicísmo da do dia anterior
15.00 horas - Entrada do Grupo de Gaitas de S. Tiago de Cardielos, que desfilará pela Rua da Igreja
15.30 - Entrada da Banda de Música de Estorãos - Ponte de Lima, seguida de concerto musical
16.30 horas - Entrada da Fanfarra dos Escuteiros da Meadela
17.30 horas - Cortejo Meadela 2009
19.00 horas - Celebração Solene da Eucaristia, por todos os Meadelenses que contribuíram para a realização da Festa em honra da sua Padroeira, Santa Cristina, e por todos os ausentes e emigrantes da Meadela
21.00 horas - Segundo Arraial Nocturno
21.30 horas - Concentração dos Grupos Folclóricos na AV. Coronel Pires, seguindo-se desfile pela Rua da Igreja até ao local do Festival de Folclore.
22.00 horas - 50.º Festival de Folclore da Meadela
Organização da Ronda Típica da Meadela em colaboração com a Comissão de Festas
Grupo Folclórico das Lavradeiras da Meadela; Grupo Típico “O Cancioneiro de Águeda” - Águeda; Rancho Folclórico “Danças e Cantares de Vale Paraíso” - Azambuja; Rusga de S. Vicente - Braga; Grupo dos Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia - Esposende e a Ronda Típica da Meadela
24.00 horas - Monumental sessão de Fogo de Artifício

Dia 2 de Agosto (Domingo)
08.30 horas - Celebração da Eucaristia
09.00 horas - Última alvorada festiva
10.30 horas - Eucaristia solene na Igreja Paroquial com veneração especial a Santa Cristina, padroeira da Meadela.
14.30 horas - Entrada da Banda dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo.
15.00 horas - Entrada da Banda de Música Bingre Canelense.
16.30 horas - Entrada da Fanfarra dos Escuteiros da Meadela.
17.00 horas - Procissão solene em honra de Santa Cristina padroeira da Meadela
18.00 horas - Concerto Musical
19.00 horas - Celebração da Eucaristia
21.30 horas - Terceiro Arraial Nocturno
24.00 horas - Sessão de Fogo de Artifício, com o qual se encerrará a 52.ª edição das Festas da Meadela.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

RANCHO FOLCLÓRICO LUZ DOS CANDEEIROS - PORTO DE MÓS - ALTA ESTREMADURA


O Rancho Folclórico Luz dos Candeeiros, foi fundado em 22 de Maio de 1987,
filiado na federação do Folclore Português em 11 de Dezembro de 1989
e é sócio fundador da Associação Folclórica da Região de Leiria - Alta Estremadura.
Tem a sua sede na Freguesia do Arrimal, Concelho de Porto de Mós e
representa a região da Alta Estremadura.
O Arrimal, freguesia essencialmente agrícola, inserida na serra dos candeeiros,
tem no cimo desta o seu ex-libris, o Arco da Memória, mandado Construir por D. Afonso Henriques, sendo o orgulho de toda a sua população rural.
Diz-se que o voto D. Afonso I ( dar à ordem de S.Bernardo tudo quanto deste sítio descobrisse até ao mar ), foi feito a uma quinta-feira, 27 de Setembro de1147.
Graças à iniciativa de um grupo de jovens, Arrimal viu o seu Rancho Folclórico surgir, para que as tradições dos seus antepassados não se perdessem no tempo e continuassem a perpetuar-se pela vida fora.

Assim, fizeram uma rigorosa recolha dos seus usos e costumes, das músicas e danças, dos trajes, bem como da etnografia do povo de antigamente, respeitando o seu valor cultural que querem preservar pela vida fora.
Pretende assim o Rancho Luz dos Candeeiros levar de terra em terra as recordações dos seus antepassados, mantendo-as vivas e respeitando-as incondicionalmente em todos os aspectos.
Tem participado nos mais conceituados Festivais Nacionais e Internacionais de norte a sul do país e no estrangeiro, em Espanha e França, sendo alguns deles no âmbito do CIOFF.
Organiza anualmente um Festival Nacional e Internacional de Folclore, aquando do seu aniversario, e é um dos organizadores do Festival da
Lagoa Grande (Arrimal).


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Rancho Folclórico Luz dos Candeeiros



terça-feira, 21 de julho de 2009

FESTIVAL DE FOLCLORE PORTUGUÊS REALIZADO EM SANTOS/SP - BRASIL.

O R.F Tricanas de Coimbra da cidade de Santos/SP -Brasil , realizou no dia 18/07/2009, o 4º Festival de Folclore Português da Baixada Santista e o 1º Festival Regional com os seguintes Agrupamentos Folclóricos:

Grupo Folclórico Infanto Juvenil da Casa Ilha da Madeira de São Paulo

Grupo Folclórico da Casa dos Açores de São Paulo

R.F Pedro Homem de Mello de São Paulo

R. Etnográfico de Danças e Cantares Arouquense de São Paulo

R.F. Tricanas de Coimbra de Santos


Confira algumas imagens do Festival:

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Entrega de lembranças aos Grupos Participantes



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Grupo Folclórico Infanto Juvenil da Casa Ilha da Madeira - São Paulo


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Grupo Folclórico da Casa dos Açores - São Paulo




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Rancho Folclórico Pedro Homem de Mello - São Paulo



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Rancho Etnográfico de Danças e Cantares Arouquense - São Paulo

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Rancho Folclórico Tricanas de Coimbra - Santos



terça-feira, 7 de julho de 2009

FESTIVAL 48 HORAS A BAILAR - SANTANA - ILHA DA MADEIRA

Belíssimas fotos do Grupo Folclórico do Rochão no Festival 48 horas a bailar , dias 03, 04 e 05 de julho de 2009 em Santana - Ilha da Madeira

















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quinta-feira, 2 de julho de 2009

GRUPO DE FOLCLORE DO ROCHÃO - CAMACHA - ILHA DA MADEIRA

Fundado a 17 de Dezembro de 1986, o Grupo de Folclore do Rochão é uma das associações que trabalha em prol da preservação e sustentação do Património Cultural da Região Autónoma da Madeira.Representa vivências culturais dos nossos antepassados, na forma como o povo exteriorizava as suas vivências. Durante o trabalho ecoavam cânticos relacionados com a profissão e em certas ocasiões reuniam-se em serões, na sala ou terreiro da casa, onde tocavam, cantavam e bailavam, alegrando assim as festividades próprias desse tempo. Na sua indumentária, dos finais do séc. XIV até princípios do séc. XIX, apresenta trajos de trabalho, romaria, domingueiro, com especificidades variadas, conforme a profissão e posição social de cada indivíduo havendo recuperado peças autênticas, de valor incalculável, pela sua preciosidade e raridade, fruto de pecúlios recolhidos entre coleccionadores de história e relatos das gentes de outrora.O Grupo tem procurado levar, além fronteiras, a nossa cultura, tendo representado a Região Autónoma da Madeira no espaço Nacional em Lisboa, Porto, Algarve e Açores bem como a nível Internacional em Espanha, França, Alemanha, Itália e Brasil.No seu reportório, apresenta Bailes de Romaria, a quanto da ida de grupos de pessoas até ao arraiais, Bailes de Trabalho, executado para apaziguar o trabalho árduo, maioritariamente nas serras e nos campos, e cânticos comuns, sendo nalguns casos de improviso.--

Grupo de Folclore do Rochão - Camacha -Madeira - Portugal

Tel.: (+351) 913344170/1



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Grupo de Folclore do Rochão - Baile de Cócoras



quarta-feira, 1 de julho de 2009

FESTIVAL DE FOLCLORE PORTUGUÊS - SANTOS/SP - BRASIL.


Festival Regional de Folclore Português da Baixada Santista.
Dia 18 de Julho de 2009 ás 19:00 no Centro Português de Santos ,rua Amador Bueno 188.

Convites: R$ 15, 00

Prato: Caldo Verde

Realização R.F. Tricanas de Coimbra de Santos.

Participações:

R.F Pedro Homem de Mello de São Paulo (Folclore Minhoto)

R. Etnógráfico de Danças e Cantares Arouquense de São Paulo (Folclore Arouquense)

G.F. Infanto Juvenil da Casa Ilha da Madeira de São Paulo (Folclore Madeirense)

G.F Casa dos Açores de São Paulo (Folclore Açoriano)

R.F Tricanas de Coimbra de Santos (Folclore de Coimbra)

domingo, 28 de junho de 2009

GRUPO FOLCLÓRICO DA CASA DO POVO DA CAMACHA - ILHA DA MADEIRA.

O Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha foi fundado em 1 de Novembro de 1948 pelo Dr. Alfredo Ferreira Nóbrega, então presidente desta Casa do Povo. É constituído por cerca de 31 elementos.

Foi seu 1º director artístico Carlos Maria dos Santos, que fez um longo e muito importante trabalho de recolha dos trajes, bailes e canções de todo o Arquipélago da Madeira, e que tem sido base para todos os grupos folclóricos existentes na região.

Ao longo da sua existência este grupo tem feito recolhas de canções, bailes e jogos junto das pessoas idosas da Vila. Colabora sempre que é solicitado, nas festas religiosas e oficiais, por toda a Ilha da Madeira, em actividades, dais quais destacamos: o cantar dos Reis; os jogos tradicionais da Quaresma; reconstituição das actividades ligadas ao trigo desde a chamusca, cava, sementeira, ceifa do trigo e malha; os pastores da noite de Natal; a lapinha tradicional e exposição relativa às actividades desenvolvidas.

No início da formação deste Grupo Folclórico, em 1949, participou no Concurso Internacional de Danças de Madrid. Desde então o Grupo esteve presente em festivais de Norte a Sul de Portugal, por toda a Europa e junto das Comunidades Madeirenses na África do Sul, Venezuela, Brasil, Estados Unidos, Canadá e recentemente na Austrália.

Em 1981, o Grupo foi distinguido com medalha de prata e respectivo diploma de Mérito Turístico pelo Presidente do Governo Regional da Madeira e no seu 40º aniversário com um Galardão Especial pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura.

Em 1985, Maria Ascensão Fernandes, que esteve no Grupo desde a fundação, foi homenageada pela Secretaria de Turismo e Cultura e em 1991 pelo Presidente do Governo Regional da Madeira.

O Dr. Alfredo Ferreira Nóbrega, por ter sido o fundador deste Grupo Folclórico, foi homenageado com a Estrelícia Dourada pelo Presidente Regional da Madeira.



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Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha - Baile das Camacheiras